Na última terça-feira (12), o cantor potiguar <b>Dorgival Dantas</b> compartilhou, nas redes sociais, uma reflexão sobre a <b>perda de popularidade</b> do baião. Típico da região Nordeste, o baião é um ritmo musical que tem como principal representante o pernambucano <b>Luiz Gonzaga</b>, conhecido como o ‘Rei do Baião’.(image)Em texto compartilhado nas redes, o cantor declara que tem sentido uma ausência gradual do gênero atualmente: “O baião é uma coisa maravilhosa, precursor de muita coisa. Assim como o velho xote, que teve, digamos, mais sorte, e até hoje se toca”, começou o cantor em legenda.O ‘poeta’ potiguar reflete sobre a hipótese de que o baião não seja bem-visto pela indústria musical e pela mídia, apesar de influenciar muitos movimentos musicais dentro e fora do forró. Com sucessos como<b> “Asa Branca”</b>, o baião chegou a influenciar o som de <b>Gilberto Gil</b> no auge do Tropicalismo.“Penso que [Luiz Gonzaga] amava demais o baião, e que bom. Ele fez baiões bem como ninguém até hoje. [...] Muita coisa tem a velocidade de ritmo parecida com o baião, metrônomo na mesma marcação. Dançar do mesmo jeito! É como se existisse uma necessidade de mudar só o nome, ou “criadores”, digamos assim.(iframe)Dorgival Dantas também criticou a <b>falta de conhecimento</b> de ritmos antigos, que geralmente são referenciados sem crédito e tomados como “originais”: “O forró talvez não tenha necessidade de tantos nomes. Penso que deveria ter poucos, e quem fosse tocar ou cantar já pensasse: vou fazer com excelência, porque a mesa julgadora do forró é muito inteligente e valoriza a coisa boa de verdade. Principalmente o nordestino… afinal, o forró é nosso. E se a gente não valorizar, quem é que vai?”, completou o cantor.