
Iniciativa quer dar mais representatividade ao público LGBTQ+
O Brega é um verdadeiro patrimônio cultural de Recife, atingindo as mais diversas escalas da sociedade e todos os tipos de pessoa. Visando dar mais representatividade para o público LGBTQ+, um MC recifense resolveu ter uma iniciativa inovadora no meio e estreou um ballet composto completamente por mulheres trans.
A ideia surgiu após um dos dançarinos do antigo ballet do artista fazer uma publicação homofóbica em suas redes sociais. O membro foi afastado e o time de dançarinos sofreu uma reformulação, que resultou nas três mulheres trans escolhidas para fazer parte do grupo.
"As pessoas LGBTs sofrem muito com o preconceito e elas têm o nosso total apoio e respeito. Somos a primeira banda pernambucana a lançar um projeto reunindo só bailarinas trans. MC Japa está muito feliz com a ideia, além de acreditar no talento de cada uma delas", disse Diego Nascimento, produtor do MC Japa de Recife, ao LeiaJá.
Confira no vídeo abaixo a estreia de Duda Lemos, Fernanda Ximenes e Danhyelli no ballet de MC Japa.
Ainda na cena brega recifense, podemos lembrar de Paulinha Lopes, mulher trans que começou a carreira dançando, quando ainda tinha um visual masculino, até receber um convite para cantar. Atualmente ela segue em carreira solo. Você pode conhecer o trabalho dela clicando aqui ou fazendo download de um de seus CDs no botão abaixo.
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