08 de outubro é a data em que se comemora o <b>Dia do Nordestino</b>, em homenagem às diversas expressões culturais que coexistem na região e aos que vivem e transformam os nove estados que formam o Nordeste.Além de uma região cujas manifestações culturais ofuscam os estereótipos antigos do povo nordestino, o Nordeste foi (e continua) um imperativo na cultura brasileira. Afinal, é dele que saíram <b>pioneiros na música, literatura, artes plásticas, cinema e rádio</b>, como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna, Pedro Américo, Manoel Bandeira, Assis Chateaubriand (este o responsável pela chegada da televisão no Brasil), além de movimentos como o Manguebeat, Tropicália, Armorial e Afrofuturismo.“Nordeste é o nosso palco. Ser nordestino é sorrir com o coração e transformar cada canto em festa e força. Onde o som vira história e o suor vira poesia. Cada batida é um pedaço do nosso chão. É daqui que vem a força, o ritmo e o coração do forró. Hoje é dia de celebrar o povo forte, que transforma saudade em canção e luta em poesia. Ser nordestino é carregar o amor no peito e o sorriso no rosto, mesmo quando o sertão aperta”, declarou o cantor Raí Saia Rodada em postagem nas redes.O Dia do Nordestino é uma das diversas datas que celebram a cultura nordestina, algumas geralmente ligadas a<b> Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, como o Dia do Forró</b> (dezembro) e a <b>Celebração da Cultura Nordestina</b> (agosto). Este 08 de outubro, no entanto, homenageia outra figura que atraiu os olhares para a cultura nordestina no século XX: o poeta, cantor e repentista <b>Patativa do Assaré</b>, que escreveu as obras <b>“Inspiração Nordestina” e “Cante Lá Que Eu Canto Cá”</b>.(image)<b>Foto: Reprodução/ Brasil de Fato</b>A data foi estabelecida em 2009, durante <b>celebrações do centenário do poeta</b>. Apesar de não ser uma data oficial no país, até o momento, o 08 de outubro se fixou como dia comemorativo tanto pela memória de Patativa quanto de Catulo da Paixão, o “Victor Hugo do Sertão”, dono de obras clássicas da arte nacional, como Flor Amorosa", "A Flor do Maracujá", e "Recorda-te de mim".“Dia do cabra forte, da mulher arretada, do nordestino ralente, da terra que o sol é quente parecendo até ser brasa. Povo verdadeiro de histórias e de memórias inapagáveis, povo de fé, da terra, do Mandacaru. Comedores de cuscuz, povo que é meu orgulho, do meu oxente. Se eu não fosse dessa gente, pediria a Deus somente para um dia me tornar”, declama Mara Pavanelly em postagem.