“Extremamente resiliente”, diz oncologista de Preta Gil sobre tratamento de câncer

Cantora se prepara para ir aos Estados Unidos e iniciar nova terapia

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Sexta, 21/03/2025 às 18:22

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A médica Fernanda Capareli, oncologista responsável por cuidar da cantora Preta Gil e do artista Tony Bellotto, concedeu na última quinta-feira (20) uma entrevista ao veículo O Globo sobre a condição dos músicos. Preta foi diagnosticada com câncer colorretal no início de 2023, passando por uma série de tratamentos e internações, enquanto Tony foi diagnosticado recentemente com câncer de pâncreas.

Durante a entrevista, a médica aproveitou para alertar o público sobre a importância de exames de rotina, principalmente em casos “invisíveis” como o câncer de pâncreas: “Alguns descobrem no ortopedista com uma dor nas costas. O pâncreas é mais próximo da coluna do que da parede abdominal. Um tumor, uma pancreatite, uma obstrução, podem dar desconforto nas costas. Mas é raro. Ele costuma ser achado em meio a exames de rotina”, afirmou.

Fernanda Capareli também contou alguns detalhes da rotina de Preta Gil, que faz exames de acompanhamento a cada três meses, além de exames de sangue a cada duas semanas: “A Preta está em recuperação de uma cirurgia de grande porte, e os próximos passos vão depender dos exames de acompanhamento. [...] Depois de um diagnóstico de um câncer, os exames regulares são fundamentais. O que define se o paciente está curado ou não é o tempo”.

A médica ainda apontou que Preta Gil se encontra num período de tratamento conhecido como “golden hour”, onde há maior chance de recidiva do tumor, sendo necessário exames regulares: “O acompanhamento segue no mínimo por mais cinco anos, e há casos em que tem de ser para sempre. Em meados de abril, Preta deverá voltar ao Memorial Sloan Kettering Cancer Center (hospital de referência no tratamento oncológico nos Estados Unidos), para mostrar os resultados da cirurgia” continuou Capareli.

“Ela tem uma postura que está fazendo um grande bem para muitas e muitas pessoas. Tenho pacientes que dizem "Se eu tivesse visto a maneira como ela lida com isso, eu teria tido menos vergonha, me aceitaria mais". [...] Isso é um ganho do ponto de vista populacional enorme. [...] Muitos param a vida com um diagnóstico, um tratamento, uma ostomia. Ela é um grande exemplo de vida plena”, concluiu a médica.

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