Na última segunda-feira (27), a revista estadunidense PopMatters publicou um artigo sobre o<b> forró e as expectativas do São João de 2025</b>, intitulado “Forró Fuels the Sonic Heartbeat of São João” (“Forró alimenta o coração do São João”, em tradução livre).O artigo destaca a importância do forró para a <b>cultura nordestina</b>, principalmente no período do São João, que transforma cidades dos nove estados da região em polos voltados para a celebração desta festa.A reinvenção do gênero também foi mencionada pela autora Ana Clara Ribeiro, que citou como exemplo a experiência vivida por <b>Xand Avião</b>. O cantor potiguar relatou em 2024 que, após mais de 20 anos de carreira, encarou pela primeira vez uma plateia entorpecida, que não mostrou entusiasmo em seu show: “O problema não era o público, era eu”, declarou o cantor em coletiva, e repensou sua estrutura de shows. O resultado: eleito o melhor show do São João de Campina Grande de 2024.O texto aponta 2025 como o ano do <b>ressurgimento do forró</b>. A autora aponta que o cenário do gênero mudou quando os artistas, assim como Xand Avião, resolveram <b>retornar às suas raízes</b> e buscar a nostalgia do forró dos anos 90 e início dos anos 2000.Enquanto as bandas de forró eletrônico relembram sua trajetória, os artistas de forró homenageiam movimentos como a Vaquejada e outros ritmos que se tornaram inspiração, regravando clássicos do ritmo e trazem releituras dos antigos sucessos, introduzindo-os às novas gerações.“À medida que a temporada de São João se aproxima, artistas e fãs de forró valorizam a importância do gênero depois de anos de enxotá-lo no hibridismo comercial. [...] Quando alguns estão prontos para encerrar a história do forró, o gênero prova que ainda há pessoas que lutam por ele – e mais importante, que nunca se cansarão de danar ao seu som”, escreveu a autora.