O cantor e compositor pernambucano João Gomes foi o convidado da segunda-feira (17) no podcast “Ouviu ao vivo”, do veículo g1. Durante a entrevista, o artista falou sobre questões relacionadas à sua carreira, vida pessoal e saúde mental.Desde o sucesso espontâneo do cantor, em meados de 2022, com os hits <b>“Eu Tenho a Senha”</b> e<b> “Coração de Vaqueiro”</b>, João Gomes passou a tomar cuidados em relação à sua <b>saúde mental</b> após alguns episódios de estresse: "Às vezes, ficava sem dormir, não dormia direito, quando ia raciocinar algo que tinha feito, ficava preocupado [...] Chegou um tempo que eu já não sabia lidar com isso. Eu só queria entregar um bom show. Quando subo no palco, todos os problemas vão embora. Me sinto livre pra cantar", revelou ao veículo.O cantor também revelou um fato não tão conhecido antes da sua fama: seu caminho na música começou nas batalhas de rimas: "Minha melhor rima numa batalha foi: 'Não importa a altura da voz, eu ganho de você até calado”, lembrou João Gomes. Ele também contou que tinha sonho de fazer carreira no futebol, mas se encontrou na música.Em gravação nos stories do seu Instagram, o pernambucano falou de outra paixão que começou na infância e criou raízes: a leitura, um hábito influenciado pela sua mãe: “Quando era criança, mãe queria que eu fosse um doutor, aí ela dizia bem assim: ‘Meu filho, eu já li esses livros todos’, e comprava uns livrinhos para mim de Turma da Mônica. Eu ficava todo feliz mostrando para ela que tinha lido o livro”, começou.De acordo com Gomes, a atitude de incentivo da mãe o fez continuar a ler, frequentando sebos (lojas de livros usados com preços mais acessíveis). “Foram nessas lojinhas de livros usados que despertou [em mim] a vontade de ler mais. A música também fazia eu procurar os livros. Às vezes eu chegava com R$10 lá, o livro era R$15 e os caras faziam pelos R$10 mesmo. Era massa”, continuou enquanto passava pelas estantes de uma livraria.“Então [o livro] é uma coisa que é baratinha que cabe no bolso, não faz um peso muito grande assim na bolsa, dependendo do tamanho dele, mas era uma coisa que até hoje eu carrego na mochila. Hoje também tem livro digital e tal. A gente se acostuma com tudo, acho que o mais importante disso é a gente se fortalecer e essa busca é constante”, finalizou.Ainda durante a entrevista no podcast, João Gomes comentou sobre sua participação como atração na <b>próxima edição do Rock In Rio 2025</b>. Além de um momento ímpar em sua carreira, sua presença em um dos maiores festivais do Brasil também é um grande passo para o reconhecimento do <b>piseiro e forró:</b> "É como se fosse o sinal da aprovação. Tem espaço pra todo mundo", comemorou.